domingo, 6 de setembro de 2009

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São Paulo e Palmeiras empatam pela segunda vez no Brasileirão
Equipes repetiram resultado da partida do turno, que aconteceu no Palestra Itália, e distância na tabela se mantém

Em um jogo marcado pelo equilíbrio, pegada e respeito de uma equipe à outra, São Paulo e Palmeiras ficaram no 0 a 0 no estádio do Morumbi, placar igual ao do jogo no primeiro turno, que aconteceu no Palestra Itália. Apesar de não ser o resultado esperado pelo Tricolor, a igualdade não foi de tudo ruim, já que dessa forma a diferença entre as equipes na tabela de classificação - quatro pontos - se mantém.

Com ingredientes mais do que interessantes - situação na tabela, rivalidade e tradição, mistério sobre as escalações de Richarlyson e Cleiton Xavier (confirmadas apenas minutos antes do embate), além do reencontro do técnico Muricy Ramalho com sua ex-equipe -, o estádio do Morumbi contou com mais de 40 mil pagantes, que viram um jogo com dois tempos distintos.

No começo da primeira etapa, o Palmeiras forçou a marcação na saída de bola para tentar surpreender o Tricolor. Porém, o São Paulo conseguiu conter o adversário e, a partir dos dez minutos, quando Washington fez a primeira grande jogada são-paulina, o time tomou o domínio da partida até o intervalo.

A dupla Washington e Dagoberto funcionou quase com perfeição. Juntos, fizeram a equipe ter quatro boas chances de gol. Jorge Wagner também assustou Marcos com um chute cruzado defendido pelo camisa 1. Maurício Ramos deixou o campo machucado ainda no primeiro tempo e deu lugar a Marcão. Com a reformulação da zaga, a equipe alviverde se acertou novamente e igualou o jogo nos minutos finais do primeiro tempo.

Novamente a pressão deu a tônica do Palmeiras no início da segunda etapa, que teve as entradas de Arouca no lugar de Hernanes (que saiu sentindo dores no joelho) e Souza na vaga de Ortigoza. Diego Souza não fez o gol porque Rogério defendeu bem o chute do meio-campista aos sete minutos. Na jogada seguinte, Danilo cabeceou no travessão.

Washington deixou o campo aos 12 minutos para a entrada de Borges. Mas o Tricolor só conseguiu responder à altura as investidas do rival dez minutos depois, quando Borges tocou para Arouca, que bateu muito forte para a defesa de Marcos. Hugo também teve sua chance, quando entrou aos 29 minutos no lugar de Dagoberto. O jogo manteve sua igualdade, com lances que poderiam ter resultado em gols para os dois lados, mas os gols não saíram.

O Tricolor volta a trabalhar na próxima terça-feira. Às 9 horas a equipe se reapresenta no Centro de Treinamento da Barra Funda e começa as atividades visando a partida contra o Cruzeiro, no próximo domingo (06).

Para esse jogo, o São Paulo não poderá contar com o zagueiro Miranda, que se apresenta à seleção brasileira nesta segunda-feira, e com Jorge Wagner, suspenso. Hernanes fará exames nesta segunda para saber se houve lesão no joelho.

Fotos: Rubens Chiri / www.saopaulofc.net

Muricy Ramalho enfrentou o Tricolor pela primeira vez desde que deixou o clube.
Treinador foi cumprimentado por jogadores e funcionários do São Paulo em seu retorno ao estádio do Morumbi


Washington deu muito trabalho ao goleiro Marcos e à defesa do rival. No primeiro tempo, suas jogadas com Dagoberto
levaram perigo à meta rival ou esbarraram no goleiro palmeirense.
Coração Valente foi substituido por Borges aos 12 minutos da segunda etapa


Uma entorse no joelho direito tirou o camisa 10 do jogo. Ele fará exames nesta segunda-feira para saber se sofreu
alguma lesão e se tornou preocupação para o técnico Ricardo Gomes para a partida contra o Cruzeiro.

Miranda (na seleção brasileira) e Jorge Wagner (suspenso) estão fora do próximo jogo


Marcos não gostou quando viu Borges entrar, já que o atacante tem mostrado grande poder de fogo. Mesmo com
boas jogadas, o camisa 17 não conseguiu furar o sistema defensivo do rival


O encontro entre Obina e Renato Silva foi um dos mais interessantes da partida.
A dupla dividiu quarto na concentração quando jogavam pelo Flamengo por mais de dois anos e tem grande amizade até hoje. Renato conseguiu se sair melhor que o atacante, ganhando quase todos os confrontos

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